Muito giro, pena que não passe em lado nenhum! (a não ser escondido no site do evento)
Muito giro, pena que não passe em lado nenhum! (a não ser escondido no site do evento)
Optámos por executar manualmente, no processo de construção dos cartazes, uma vez que assim se torna mais ágil, e mais expontânea, a maneira de como se pode combinar todo o material escolhido. Ao ter as letras recortadas uma a uma torna-se desafiante saber como colocá-las, um método diferente e mais libertador, do que se tivéssemos feito tudo digitalmente.
Um dos primeiros cartoons da Walt Disney, talvez uma das mais famosas aparições do Mickey Mouse.
Continuando na linha da arte de Alexander Rodchenko, o último elemento que foi adicionado aos cartazes foi a colagem, como forma de introduzir uma referência mais óbvia ao tema do nosso museu: os desenhos animados.
Para tal, tendo como inspiração uma vez mais os cartazes deste artistas, fizemos uma selecção de algumas das personagens mais conhecidas neste mundo e introduzimo-las na forma de colagem vanguardista.
Tendo em conta que uma das correntes artísticas mais fortes dentro da época delimitada foi o construtivismo russo, decidimos focar-nos num dos artistas que melhor caracteriza esta vanguarda, Alexander Rodchenko.
Estes exemplos demonstram de forma explícita o seguimento que utilizámos para os nossos cartazes, utilizando as formas geométricas “sólidas”, de forma construtivista, para dar forma ao fundo do poster. Aqui também vemos exemplos da utilização de cores alternativas, nomeadamente o azul e o “branco sujo” que escolhemos.
O último exemplo apresentado, uma capa de um livro, foi a inspiração para o seguimento dos nosso cartazes, que se completam uns aos outros, funcionando em conjunto ou de forma separada. Quisemos usar a referência à origem da palavra “construtivismo”, ou seja, “construir”, para que as nossas criações fossem como peças de um puzzle que se complementam. Também quisemos jogar com o nome do museu – “MUDA” -, pelo que os cartazes, apesar de terem todos a mesma base, vão se tranformando.
Como base para a construção dos nossos cartazes, decidimos fazer uma pesquisa sobre os cartazes de filmes e séries de desenhos animados que foram publicados dentro da time-line. Para tal, centrámo-nos nas principais produtoras da época, que vingam até os nossos tempos: The Walt Disney Company e Warner Bros. Entretainment.
Após analisar estes exemplos, decidimos utilizar a disposição geral da informação – “MUDA apresenta”, seguido do nome do “filme”, ou seja, “Manifesto”. Tentámos encontrar o tipo de letra utilizado nos cartazes do Mickey Mouse, porque este repete-se em varias publicações e é algo característico e facilmente identificável. No entanto, chegámos à conclusão que a Walt Disney desenhava os seus tipos especificamente para cada cartaz, pelo que são notáveis algumas alterações entre si. Portanto, encontrámos dois tipos que se assemelham a estes: “Mickey” e “Minnie”.
Também quisemos utilizar as cores predominantes, tentando fugir ao vermelho que já se encontra na generalidade dos cartazes expostos na sala de projecto. Portanto, decidimos seguir pelo azul, que se verifica em vários cartazes, bem como o creme, ou “branco sujo”, que também é várias vezes identificável.
Este vídeo francês de 1892, realizado por Charles-Émile Reynaud, é considerado um dos primeiros filmes animados de sempre. É composto por 500 imagens pintadas individualmente e dura cerca de 15 minutos.
O MUDA quer animar-te:
Desencadear memórias
Revelar emoções
O MUDA quer projectar a tua imaginação:
Ilustrar desejos
Desvendar finais felizes
No MUDA quem manda é o Mickey!
No MUDA não há maçãs envenenadas!
Nada é proibido.
O MUDA está cheio de ideias disparatadas
O MUDA ridiculariza as contradições
O MUDA não é mudo mas gostava de ter a tua voz.