O MUDA já tem cara!

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Finalmente conseguimos dar cara ao nosso museu e nasceu o logotipo MUDA!

Inspirado nos “tags” que se vêm grafitados pelas paredes da cidade e tentando transmitir ao máximo a animação dos desenhos animados, criámos um símbolo que funciona tanto a cores como a preto e branco e que achamos transmitir de forma eficaz, através do desenho de raiz das letras – irregulares, constantes e dinâmicas em simultâneo – e da utilização dos olhos, que dão vida a qualquer objecto, e da referência à película de filme, que nos remete para o cinema e a televisão.

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exemplo de um “tag”

Como o MUDA é um museu animado, decidimos usar as cores primárias – azul, amarelo e magenta – para dar cor ao logo, bem como o verde que é também considerado uma das cores “básicas”. Esta escolha mostra dinamismo pois são cores fortes e “puras” que reflectem a luz e dão um brilho especial ao MUDA.

A versão mais sóbria, apesar de só utilizar a escala de cinzas continua a transmitir animação e dinamismo, pois decidimos alterar a letra “A” para um cinzento escuro, de forma a manter algum contraste entre os vários elementos que compõem este símbolo.

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Operação de resgate

A banana do Pateta desapareceu! Após mais de uma semana calma e serena no seu posto, a querida banana foi brutalmente roubada e o MUDA não vai descansar enquanto não a recuperar! Por isso já iniciou a sua operação de resgate ao espalhar estes cartazes por toda a faculdade e está a planear uma intervenção para descobrir quem a levou! Quem terá engendrado este plano tão maquiavélico?

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Logótipos

Logótipos desenvolvidos por Marian Pedrosa:

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Logótipos desenvolvidos por Mariana Abreu:

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Logótipos desenvolvidos por Patrícia Meirinho:

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Logótipos desenvolvidos por Daniela Matos:

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Intervenção #2 – Balões de Hélio

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Como tínhamos anunciado nos cartazes espalhados pela faculdade, no dia 17 de Abril fomos para o pátio da cantina da Faculdade com uma botija de hélio encher balões para os alunos poderem inalar o ar e falarem como desenhos animados. Deste modo conseguimos divulgar o nosso Museu duma forma divertida e mostrar uma maneira das pessoas alterarem a voz para parecerem desenhos animados.

Como estávamos no pátio da cantina durante a hora de almoço, esta intervenção teve bastante êxito e houve muita gente a aderir. Uma vez que várias pessoas nos perguntaram onde poderiam ver as fotografias tiradas, decidimos criar uma página no Facebook tanto para colocar as fotos deste dia, como para divulgar o Museu e as restantes actividades, permitindo assim que as pessoas acompanhem mais facilmente o MUDA.

Para toda a gente ter acesso à página do Facebook e a este Blog, vamos espalhar os links pela faculdade. Vamos também fazer uma montagem com as filmagens feitas, que iremos publicar mais tarde.

Link da página do Facebook: https://www.facebook.com/museudesenhosanimados

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O Festival sob o ponto de vista da comunicação visual:

O 8 ½ Festa do Cinema Italiano foi criado em 2008 e surgiu e cresceu em Portugal, fruto do trabalho de uma equipa constituída por profissionais portugueses e italianos, e que se encontra profundamente enraizado na cultura e na sociedade portuguesa. Um dos principais temas é a crise de identidade do sistema e do país Itália face aos desafios do mundo globalizante.

Este festival tem como principais objectivos apresentar filmes que cumpram elevados critérios de qualidade (sejam eles de autores consagrados ou da nova geração de cineastas), demonstrar que o novo cinema italiano tem uma identidade própria, forte e autónoma e trazer a Portugal um conjunto das produções cinematográficas italianas mais relevantes, tendo em conta a exigência do público português.

Para além das exibições de filmes, há também “Dopo 8 ½” (Depois das oito e meia), que é um conjunto de actividades que complementam o festival, como por exemplo concertos, exposições, aperitivos, entre outros.

Nesta sexta edição da Festa do Cinema Italiano é feita uma homenagem aos 50 anos do filme “Il Gattopardo” de Luchino Visconti e ao “8 ½” do conceituado Frederico Fellini, através da imagem do cartaz e da utilização do título do filme como nome do festival. “8 ½” (Oito e meio) é um filme franco-italiano de 1963, do género drama, que ganhou dois Óscares e é considerado um dos melhores filmes de sempre.

O cartaz apresenta uma mostra das melhores longas-metragens produzidas ao longo da última temporada em Itália, ciclos de retrospectiva, o lançamento da secção Altre Visioni (composta por obras que reflectem uma abordagem singular à linguagem cinematográfica), música (com o concerto dos Calibro 35, banda inspirada nas trilhas sonoras dos policiais italianos dos anos 70) e a exibição de uma selecção de curtas numa sessão especial dedicada ao jovem autor Alessio di Zio.

Durante esta edição do festival, foram distribuídas publicações, sob a forma de um jornal, com o nome de “Il Programma”, traduzido do italiano “O programa” que tem como objectivo apresentar a programação da Festa do Cinema Italiano. Na primeira página encontra-se a imagem do cartaz, juntamente com um pequeno texto explicativo do festival e desta edição. Na segunda página é apresentada a programação completa do festival, ordenada por dias e por horas, estando indicado em cada filme o seu realizador, a secção (que pode ser Competitiva – obras de jovens realizadores em competição por prémios; Panorama – sucessos da crítica e das bilheteiras da recente temporada em Itália; Altre visioni – películas de autor que apresentam linguagens cinematrográficas alternativas; Il corto – secção das melhores curta-metragens italianas; Amarcord – grandes clássicos da cinematografia italiana; Mani in alto! – focus sobre os policiais italianos e os spaghetti western; Sessão especial – alternativas) e o local. Nas páginas seguintes encontra-se a programação dos filmes duma forma mais detalhada, com mais informações sobre cada filme e uma pequena sipnose de cada um. Encontram-se também, espalhados pela publicação, informações sobre as actividades pertencentes ao “Dopo 8 ½”.

Outro meio de divulgação do festival é através do site festadocinemaitaliano.com, onde se pode obter várias informações sobre o evento, consultar as secções existentes, o programa, as edições anteriores, imprensa, apoios, bilhetes e informações. Na parte superior do site encontram-se os diferentes locais e datas onde o evento se realiza, e a respectiva programação.

Penso que a identidade visual do 8 ½ está muito bem conseguida, pois tem um toque moderno e apelativo, atraindo diferentes tipos de espectadores. Isto também foi conseguido através da publicidade feita, uma vez que esta se encontra presente no metro, em rádios, na rua, televisão, cafés, entre outros.

Um dia na Festa do Cinema Italiano:

A chegada ao Cinema S. Jorge, na formosa Avenida da Liberdade, é marcada pelo placar que anuncia a venda de pizzas no interior do recinto. É caso para dizer que “cheira” a Itália por estes lados e não é para menos: É aqui que está instalado o 8 ½ Festa do Cinema Italiano, um festival que pretende divulgar o melhor do trabalho cinematográfico oriundo de Itália, composto por uma mostra de longas-metragens produzidas no último ano, entre as quais algumas estão em competição, bem como a exibição de alguns filmes mais antigos – com especial destaque aos anos 50 e 70 – e uma selecção de curtas especialmente dedicadas ao jovem autor Alessio di Zio.

Depois de passar nas bilheteiras exteriores chego ao átrio principal, onde um conjunto de 12 televisões empilhadas e dois sofás de aspecto irrefutavelmente confortável convidam a passar algum tempo a observar os spots publicitários dos vários patrocínios que apoiam o evento. Subo as escadas e no andar de cima destaca-se o bar do Cinema S. Jorge, onde as tais pizzas são servidas, bem como vários outros snacks e bebidas. É neste espaço que decorrem os cine-aperitivos, oferecidos a todos os espectadores com bilhete para as sessões entre as 19h e as 21h.

Chega a hora da sessão e dirijo-me à respectiva sala, onde me entregam à porta um pequeno papel para preencher com a pontuação que vou atribuir ao filme (este é um dos 7 que estão em competição) e entro no recinto, uma das maiores salas de cinema onde já estive – que não é bem uma sala de cinema, pelo que tem um grande palco com imensas cadeiras em semicírculo, não particularmente indicado para o grande ecrã. Os lugares são à escolha de cada um, por isso os primeiros a chegar vão ocupando as cadeiras centrais e antes de começar a projecção o director artístico do evento, Stefano Savio, faz uma breve introdução à obra que se segue. As luzes apagam-se num tom gradual e é dado início ao filme.

Terminada a sessão, oferecem-me um saco com amostras de produtos dos patrocinadores da Festa do Cinema Italiano, os quais não se relacionam em nada com este: são produtos de higiene íntima. Pondo de parte este aparte, saio do Cinema S. Jorge tremendamente impressionada e curiosa pelo mundo do cinema italiano, que fascina de uma forma controversa. Faço a promessa de voltar, pois resistir não é tarefa fácil: além do cinema, haverá também todo um conjunto de eventos, entre os quais um concerto dos Calibro 35 – um grupo musical com origem em Milão que se inspira na banda sonora de policiais dos anos 70 –, uma exposição de cartazes dedicados ao cinema di genere italiano na Baixa-Chiado PT Bluestation, um cine-jantar, encontros e festas.

“È Stato Il Figlio”:

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Um filme de Daniele Ciprì, do ano de 2011.

Esta obra de Ciprì foi uma das primeiras longa metragens que dirigiu sozinho, pois é bastante conhecido pelos filmes em conjunto com Franco Maresco, já por mais de duas décadas.

Na primeira cena apresenta-se o narrador que irá relatar a história da família Ciraulo. Este narrador é um homem de meia idade chamado Busu, que recebe recados de pessoas impacientes que estão na fila para pagar as suas contas. Entretanto, ao fundo encontra-se uma janela e pode ver-se um carro em velocidade que bate contra algo, ouvindo-se o embate. Enquanto a maioria das pessoas vai ao seu auxilio, Busu começa o relato mencionando que conhecia alguém que por um arranhão num carro matou o seu pai.

Percebe-se uma família pobre, em que sustento vem do pai de família, Nicola, que trabalha numa pedreira. A família vive nos limites, o bairro fica sem água e decidem ir à praia. No regresso, a filha mais nova, Serenella, insiste que quer ficar na praia, mas acaba por também ir para casa. Ao chegar, os seus amigos convidam-na para brincar e aí ela acaba por ser alvo no meio de um tiroteio, falecendo. Ainda em luto, um amigo da família propõe que peçam uma indemnização, já que existe uma lei pelas vítimas da máfia. Com esse dinheiro o pai decidiu realizar um dos seus sonhos: adquirindo um Mercedes. Tratava-o melhor que tudo o que possuía, como um filho. O seu filho Tancredi, um rapaz desajeitado, estava proibido de conduzir o carro, no entanto, num acto de rebeldia, a convite do seu primo foi ao cinema, levando o carro. Ao voltar para casa ao relembrar a sua irmã, despista-se um pouco provocando uns arranhões no carro. Na manhã seguinte, Nicola suspeita que algo está errado, ao ver o carro desde a janela. Desce apressadamente e repara no arranhão. Revoltado volta para casa e furiosamente bate e grita para o filho. Desesperadamente o resto da família pede por auxilio, e aparece o primo de Tancredi, que dispara duas vezes sobre o pai. A família entra em choque e rapidamente planeia uma forma de culpar Tancredi, fazendo-o jurar de não contar a ninguém. Revela-se que Busu é Tancredi.

Este filme, retrata exageradamente a angústia de uma família de Palermo, que vivia um dia de cada vez. Mostra que ser pobre não é ser infeliz, apesar de sempre existir uma ganância em cada um. Essa ganância desvia a atenção do que realmente é importante, acabando tragicamente.

“ALL COPS ARE BASTARDS”:

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O filme “ALL COPS ARE BASTARDS” retrata um tema muito actual, as manifestações. Estas são cada vez mais frequentes e violentas, provocando na maioria das vezes grandes estragos. Este filme demostra a vida pessoal e profissional dos polícias, mais especificamente do corpo de intervenção, assim como o ponto de vista de alguns manifestantes. A ação principal acontece em torno de 4 polícias, todos eles com histórias diferentes. Os polícias são retratados como uma família, onde todos se consideram irmãos, estes fazem de tudo para se protegerem e defenderem uns aos outros.

Um dos polícias tinha problemas com a mulher, que não o deixava ver a filha. Estes acabaram mesmo por se divorciar. Esse polícia foi viver com outro polícia que tinha problemas com a justiça. Estava sempre a ser chamado ao tribunal devido a diversas queixas de agressão inexplicável, mas acabou por ser absolvido. O polícia mais velho do grupo tinha problemas com o filho. Este não respeitava as suas regras e ordens, e estava sempre a fugir de casa. Por último o polícia mais novo tinha um problema com dinheiro, pois a sua mãe foi expulsa de casa porque não conseguia pagar a mesma. No filme são ainda abordados temas como a emigração ilegal, violação, organizações contra os estrageiros e violência com adeptos nos estádios de futebol.

Há uma música que está presente durante todo o filme, é uma espécie de música de revolução contra os polícias. Esta é cantada pelos manifestantes e pelos próprios polícias. Este filme retrata cenas de muita violência entre os polícias e os manifestantes, foi referido que um polícia e um manifestante tinham morrido durante os confrontos, as duas partes revoltaram-se e os polícias chegaram a manifestar-se por falta de condições de segurança.

São também visíveis as estratégias físicas e psicológicas de ataque aos polícias. Estes levaram com cuspidelas, bombas de gás, pedras, entre outros.

Considero que este filme retrata bem a sociedade dos dias de hoje e é importante também mostrar que os polícias são também pessoas como nós e que também tem muitos problemas e sofrem como todas as pessoas. Este filme também é importante para o corpo de intervenção repensar nas estratégias que devem ser usadas nos casos de manifestações, para que mortes como as que aconteceram no filme, não aconteçam na vida real.

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Uma vez que o primeiro Coyote que estava no chão não chamava suficientemente à atenção e estava a descolar-se, fizemos um novo Coyote maior, com cores mais contrastante e melhor colado ao chão, de maneira a melhorarmos a nossa intervenção.

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Esta intervenção, realizada no dia 12 de Abril, é composta por uma banana colada no chão e pela silhueta do Pateta colada na parede. O seu objectivo é mostrar que o Pateta escorregou na banana e foi contra a parede, atravessando-a, deixando a sua forma nela.

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Esta primeira intervenção, realizada no dia 11 de Abril, é composta por uma nuvem pendurada com o recorte do corpo do Coyote e o Coyote no chão. Com esta intervenção pretendemos mostrar que o Coyote caiu, deixando a sua forma nas nuvens e que depois ficou esmagado no chão, sendo esta uma característica dos desenhos animados.